O texto nos alerta para a importância que o alimento tem na vida humana:
"Ao incorporar um alimento, o homem incorpora não só nutrientes essenciais para a vida, mas também um universo de idéias, imagens e sentidos em função dos quais se define como um tipo particular de homem, ou seja, define sua identidade individual e coletiva".
O tabu de comer um animal de estimação - "animais humanizados por excelência" - nos leva à metáfora do canibalismo e do shows de manchetes e depoimentos escandalizados. Comer nossos animais de estimação seria, então, quase um ato canibal.
E isso me leva a pensar, junto com o texto, que pensar sobre o que comemos é pensar sobre quem somos e quem seremos e quem queremos ser. A velha frase do "você é o que você come". Mas e se você não tiver nada para comer? Vale se alimentar de mascotes?
A propósito, aí vai a foto do almoço de sábado, que, a proósito, não tinha nenhum animal de estimação no menu: ossobuco, tomate e fritas.

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