¡¡Películas!!













Eu tenho um vício, uma coisa que muitas vezes me atrapalha a vida. Eu largo os estudos e o trabalho para depois, esqueço das leituras básicas da faculdade e cancelo compromissos. Não é droga, não é álcool, nem chocolate. O meu problema é com filmes.

Acontece de repente. Surge uma ordem no meu cérebro. Sou obrigado a cumprí-la no instante em que ela aparece. Ou, no máximo, quando não é possível ter um DVD na hora – como num ponto de ônibus, na sala de aula ou no meio de uma festa -, até dá para planejar para depois, desde que o depois não demore muito.

“Preciso ver um filme.” Chega a ser uma necessidade. Tudo fica para outra hora. Se tenho muitas coisas para fazer, minha mente perturbada acaba bolando uma estratégia para que eu possa saciar o vício sem muita culpa.

É o que está acontecendo agora. Quando eu penso que devia – e em muitos casos, devia mesmo – estar fazendo outra coisa que não assistindo a uma película, meu pensamento me diz que ver esse filme vai me fazer bem.

A desculpa do momento só funciona com filmes em inglês. “É para desenvolver vocabulário e fluência na língua”, diz uma parte de mim, tirando qualquer peso na consciência. Agora que já tenho as coisas mais difíceis para viver os próximos três meses nos Estados Unidos – o visto norte-americano e financiamento para a viagem -, parece imprescindível assistir tantos filmes falados em inglês quanto possível.
E assim vivemos todos. Cada um com suas manias e vícios...

Nenhum comentário: